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CNJ mira juiz do Amazonas sob suspeita de vender barco e motor de popa apreendidos pela polícia

Por unanimidade, Conselho Nacional de Justiça instaura Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar a conduta do magistrado Leoney Figliuolo Harraquian e do oficial de Justiça Luiz Carlos Teles da Silva, ambos do Tribunal de Justiça estadual; Estadão busca contato com a defesa

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Foto do author Pepita Ortega
Foto do author Fausto Macedo
Embarcação e motor de popa colocaram o juiz Leoney Figliuolo Harraquian e o oficial de Justiça Luiz Carlos Teles da Silva na mira do Conselho Nacioal de Justiça. Foto: Divulgação

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou, por unanimidade, a abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) sobre a conduta do juiz Leoney Figliuolo Harraquian e o oficial de Justiça Luiz Carlos Teles da Silva, ambos do Tribunal de Justiça do Amazonas, ambos sob suspeita de venda de uma embarcação e de um motor de popa de 15 HP, apreendidos nos autos da Ação Penal n. 007/2003.

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O Estadão busca contato com o magistrado e o oficial de Justiça. O espaço está aberto para manifestação.

A decisão do CNJ foi tomada nesta terça, 20, durante a 3ª Sessão Extraordinária, após análise de Pedido de Providência.

O procedimento foi instaurado pela Corregedoria Nacional de Justiça após receber ofício da Procuradoria-Geral da União, que solicitava mais informações sobre a conduta do juiz e do oficial de Justiça.

Segundo informações do CNJ, a suspeita é de que o magistrado teria ficado com a embarcação, contando com ajuda do oficial de Justiça. “Após realizadas apurações de autoridade local constatou-se que o magistrado, com auxílio do oficial de Justiça, teria guardado a embarcação em local privado e depois vendido o veículo, sem autorização legal, permanecendo em tese com o produto da venda”, afirmou o corregedor, ministro Luis Felipe Salomão, ao defender a abertura do Procedimento Administrativo Disciplinar.

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Salomão deixou a Corregedoria na sessão desta terça, 20, após dois anos de intensa atividade na função. Ele vai assumir a vice-presidência do Superior Tribunal de Justiça.

Na sessão plenária desta terça, o ministro não foi favorável à celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), sugerida pela defesa do juiz e do oficial.

Salomão considera que essa medida é adotada nos casos em que se constata procedimentos considerados não graves.

COM A PALAVRA, O JUIZ E O OFICIAL DE JUSTIÇA

A reportagem do Estadão busca contato com o juiz Leoney Figliuolo Harraquian e o oficial de Justiça Luiz Carlos Teles da Silva. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com; fausto.macedo@estadao.com)

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