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Conselhão do MP mantém suspensão de ex-chefe da Lava Jato Rio por 30 dias

Em votação unânime, Conselho Nacional do Ministério Público confirma punição ao procurador da República Eduardo El Hage por suposta violação de sigilo funcional em notícia no portal do MPF sobre denúncia de propinas de empreiteiras nas obras de Angra 3

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Foto do author Rayssa Motta
O procurador Eduardo El Hage, que foi coordenador da força-tarefa da Lava Jato Rio, recebeu punição administrativa. Foto: Fabio Motta / Estadão

Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) manteve nesta terça-feira, 28, a decisão que mandou suspender o procurador da República Eduardo El Hage, que foi coordenador da extinta força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

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Os conselheiros decidiram afastá-lo do cargo por 30 dias, sem direito à remuneração, por considerarem que ele violou o sigilo funcional. A decisão, tomada em julgamento em dezembro do ano passado, foi mantida por unanimidade.

El Hage ainda não foi afastado porque o ministro Luiz Fuz, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que, primeiro, o CNMP deveria analisar os recursos pendentes.

O procurador foi punido por repassar informações para a divulgação de uma notícia, no portal institucional do Ministério Público Federal, sobre a denúncia oferecida pela Lava Jato no Rio contra o ex-senador Romero Jucá, o ex-ministro Edison Lobão e o filho dele, Márcio Lobão, pelo suposto recebimento de propinas de empreiteiras nas obras da usina de Angra 3.

A procuradora da República Gabriela Góis Tavares também foi punida, mas com a pena de censura.

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O caso foi revisitado pelo CNMP a pedido dos próprios políticos, que buscavam endurecer as punições e estendê-las aos demais procuradores que fizeram parte da força-tarefa da Lava Jato fluminense.

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