Na representação encaminhada à Justiça para deflagração da Operação Anjo, que prendeu o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz nesta quinta, 18, o Ministério Público do Rio apontou 'provas suficientes' da existência dos crimes de peculato - materializados no esquema das 'rachadinhas' dos salários de servidores da Assembleia Legislativa do Rio - de lavagem de dinheiro - praticados através de transações bancárias com saques e depósitos em espécie de forma fracionada -, de organização criminosa e de obstrução da Justiça.
No documento de 80 páginas, os investigadores também apontaram que a prisão preventiva era a única medida cautelar que impediria o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar, 'de fugirem da Justiça ou de destruir provas, pressionar testemunhas e coinvestigados, na tentativa de obstaculizar o prosseguimento regular da investigação e da futura ação pena'.
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