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Exame toxicológico

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Bárbara Pereira. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Muitos motoristas ainda têm dúvidas a respeito do exame toxicológico exigido pelo DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) para caminhoneiros e que parece que em 2022 será uma obrigatoriedade também para motoristas de UBER.

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Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox) aponta que mais de 835 mil condutores precisam fazer o exame toxicológico. O motorista que não ficar atento aos prazos estipulados estará sujeito a receber multa de R$ 1.467,35, a partir de setembro.

O exame é simples, indolor e feito a partir de uma pequena amostra do cabelo que é capaz de detectar o consumo de drogas. Entre elas: Maconha e derivados, cocaína e derivados, anfetaminas (destinguindo o consumo como droga do uso terapêutico), metanfetaminas, ecstasy (MDMA, MDA, EVE e MDE), opiáceos e codeína. Para a realização do teste, o motorista precisa apenas levar a carteira CNH e o resultado sai em 10 dias.

Por oferecer um histórico confiável do consumo de drogas, a análise através do fio de cabelo é mais eficaz do que outros testes para drogas. O método possibilita o conhecimento do perfil do uso por um longo período de tempo. É a única tecnologia capaz de detectar o uso constante de substâncias psicoativas com uma visão retroativa mínima de 90 dias. O teste identifica hábitos e costumes em relação ao eventual consumo de drogas.

A análise bioquímica do exame é feita através de uma pequena amostra de cabelos ou pelos do corpo. Esse material é suficiente para a realização do teste. O procedimento da coleta não afeta a estética do motorista. É necessário que o motorista tenha o mínimo de 4 centímetros de cabelo da raiz até a ponta. Caso contrário, será necessário que a coleta seja de pelos do corpo.

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A entrega do resultado do exame vai variar de acordo com o estado. No caso da região Sul e Sudeste - correspondente de mais de 70% das CNHs das categorias C, D e E - o prazo varia entre 4 e 10 dias.

*Bárbara Pereira, biomédica, especialista em Imuno hematologia pela UFRJ e biomédica responsável pelo setor de análises clínicas do Lach, laboratório e clínica, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro

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