O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino anunciou nesta segunda-feira, 14, a demissão de três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos - homem de 38 anos que morreu asfixiado no camburão de uma viatura da PRF transformada em câmara de gás em Sergipe.
O ministro ainda disse ter determinado a revisão da ‘doutrina e dos manuais de procedimentos’ da Polícia Rodoviária Federal para ‘aprimoramento e eliminação de eventuais falhas e lacunas’.
São réus pela morte de Genivaldo os policiais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. Eles são acusados dos crimes de tortura-castigo e homicídio triplamente qualificado. Serão julgados em júri popular que ainda não tem data para ocorrer.
A morte de Genivaldo ocorreu em maio de 2022, em Umbaúba, no interior de Sergipe. O homem foi parado porque estava dirigindo uma moto sem capacete e acabou asfixiado no camburão de uma viatura da corporação que foi transformada em ‘câmara de gás’.
Laudos cadavérico e toxicológico confirmaram que Genivaldo morreu por asfixia mecânica com reação inflamatória das vias aéreas.
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