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Força-tarefa faz operação para conter ‘ligações perigosas’ do PCC na política de Araçatuba e região

Aparato policial e promotores do Gaeco do Ministério Público de São Paulo estão nas ruas desde a manhã desta sexta, 6, para execução de 35 ordens de prisão temporária e buscas em 104 endereços de treze cidades do interior do Estado e em Mato Grosso do Sul para conter avanço da facção na ‘cena política’; um vereador da região está sob suspeita

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Operação Ligações Perigosas colocou mais de 400 agentes nas ruas nesta sexta, 6 Foto: Polícia Civil

Uma força-tarefa das Polícias Civil e Militar de São Paulo e do Ministério Público estadual deflagrou na manhã desta sexta-feira, 6, a ‘Operação Ligações Perigosas’ que visa conter a escalada do PCC na política de Araçatuba e em outras cidades da região no interior paulista. A ofensiva ainda apura os crimes de tráfico de drogas e de homicídios envolvendo a facção.

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O Estadão apurou que a investigação aponta para ‘político influente’ da região que seria beneficiado e financiado pela organização criminosa. Os promotores identificaram movimento que envolve um vereador com faccionados que se ‘organizavam politicamente’ fazendo até manifestos contra as alterações legislativas que tratam das saidinhas temporárias.

Araçatuba, com cerca de 210 mil habitantes, fica a 510 quilômetros de São Paulo. O aparato policial foi às ruas para cumprir 35 ordens de prisão temporária e vasculhar 104 endereços em cidades paulistas (Araçatuba, Rosana, Birigui, Penápolis, São Paulo, Paraguaçu Paulista, Assis) e em Mato Grosso do Sul (Dourados e Anhumas).

Parte dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprida no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto, no Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso e na Penitenciária de Lavínia, nos quais líderes do PCC estão custodiados.

Segundo os promotores do Gaeco - braço do Ministério Público que combate o crime organizado - eles distribuíam ordens de dentro dos presídios para a prática de crimes nas ruas de Araçatuba.

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