O general da reserva do Exército Paulo Chagas criticou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela resposta dada um bolsonarista que o abordou em Nova York para questionar a segurança do sistema eleitoral.
"Com todo respeito e no mesmo nível, eu o alerto: se liga, mané, todo o poder emana do povo! Quem avisa amigo é, cuidado com a 'cólera das multidões'", escreveu o militar.
?s=20&t=JqdjNq2uDdlC_TZYs1nxlA
Barroso foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até fevereiro e responsável por convidar as Forças Armadas a participarem da comissão de transparência eleitoral criada na Corte.
O ministro estava nos Estados Unidos para participar da Brazil Conference, evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), quando foi seguido e filmado por um bolsonarista. O homem insistia para saber se o ministro "vai responder as Forças Armadas". "O senhor vai deixar o código-fonte [das urnas eletrônicas] ser exposto?", ao que Barroso responde: "Perdeu, mané. Não amola."
?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1592597264866103299%7Ctwgr%5E2cf04e252ece4f258e7d3c27c955d041ebf028d4%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fpolitica.estadao.com.br%2Fblogs%2Ffausto-macedo%2Flide-despesas-ministros-stf-encontro-ny%2F
O relatório de fiscalização enviado pelo próprio Ministério da Defesa ao TSE na semana passada não aponta qualquer fraude eleitoral e ainda reconhece que os boletins de urnas e os resultados divulgados pela Justiça Eleitoral são idênticos.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.