PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Golpistas se dizem do STF e cobram ‘multas’ de R$ 50 mil por uso de VPN para acessar o X

Mensagens vêm sendo enviadas pelo WhatsApp e ameaçam usuários com ‘sanções’ por suposta transgressão

PUBLICIDADE

Foto do author Rayssa Motta
Atualização:

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quinta-feira, 5, que golpistas estão se passando pela Corte para cobrar multas falsas relacionadas ao bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil.

PUBLICIDADE

Os criminosos vêm disparando mensagens de WhatsApp, em nome do ministro Alexandre de Moraes, e ameaçando impôr “sanções” aos usuários que não pagarem boletos de R$ 50 mil em até três dias úteis.

“Após verificação criteriosa, constatamos que houve uso de VPN para acessar conteúdo restrito, o que configura uma infração grave nas normas vigentes”, diz o texto usado pelos golpistas.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também desmentiu e-mails falsos que vêm notificando usuários sobre multas falsas por uso de VPN em nome do órgão regulador.

Golpistas vêm cobrando multas falsas em nome do STF. Foto: Reprodução

O STF ainda descobriu ordens judiciais fictícias encaminhadas por e-mail. As mensagens alertam para uma “ação judicial de extrema gravidade” e orienta as pessoas a clicarem em um link para baixar a suposta notificação.

Publicidade

Em geral, as mensagens são redigidas em tom alarmante e contêm ameaças de consequências jurídicas graves. Além disso, são usadas para induzir usuários a revelarem informações confidenciais, como senhas, dados bancários ou outros tipos de dados sensíveis.

Ordem judicial fictícia Foto: Reprodução

Em nota, o STF informou que “não emite boletos, nem solicita transferências bancárias, tampouco requer pagamentos por meios digitais não oficiais”.

“Outro alerta importante é nunca baixar documentos anexados ou clicar em links suspeitos. Por fim, o STF não utiliza e-mails ou mensagens para solicitar o cumprimento de obrigações financeiras, nem cobra qualquer tipo de pagamento de multas ou obrigações financeiras por meio desses canais.”

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.