Deixados de fora do primeiro pacote de reajustes do governo federal às forças de Segurança Pública, anunciado em dezembro, que contemplou agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os policiais penais conseguiram agora um acordo próprio para recomposição dos salários.
A categoria terá um aumento médio de mais de 60%. O salário final saltará de cerca de R$ 13 mil para R$ 20 mil. Há aproximadamente 1,6 mil servidores em operação nas cinco penitenciárias federais do País.
O acordo foi firmado entre o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e a Federação Nacional dos Policiais Penais Federais nesta terça-feira, 16, em Brasília.
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Além da recomposição salarial, o governo deve apresentar um projeto de lei para regulamentar a estrutura da carreira e exigir nível superior nos próximos concursos públicos. O Planalto e o sindicato entraram em consenso após cinco reuniões ao longo dos últimos meses.
Em dezembro, policiais federais e policiais rodoviários receberam a promessa de um aumento escalonado ao longo de três anos, a partir de agosto. Delegados da PF vão ganhar até R$ 41 mil ao final do período e servidores do topo da carreira na PRF vão receber R$ 26 mil.
O acordo encerrou protestos das entidades de classe por melhores salários. As manifestações e operações “tartaruga” se estendiam desde a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os sindicatos da PF ainda pretendem retomar as conversas sobre a reestruturação da carreira, não contemplada no pacto, mas a promessa de reajuste garantiu uma trégua na relação com o governo.
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