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Influencer que foi preso por ameaça a ministros pede ao STF para ir ao cirurgião plástico

Em liberdade provisória, Ivan Rejane Fonte Boa Pinto está proibido de deixar a cidade onde mora, mas defesa diz que ele tem consulta em outro município; advogado não respondeu se atendimento é por necessidade médica ou para procedimento estético

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Por Redação
Ivan Rejane Fonte Boa Pinto apresentava vídeos no canal 'TV Papo Reto' no YouTube. Foto: Reprodução/YouTube

Em liberdade provisória, com tornozeleira eletrônica, por divulgar vídeos com ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o influenciador bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto pediu autorização da Corte para viajar de Esmeraldas a Belo Horizonte. As cidades em Minas são separadas por cerca de 60 quilômetros.

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A autorização é necessária porque uma das condições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para colocá-lo em liberdade provisória foi a de que ele não poderia se ausentar da cidade onde mora nem ficar fora de casa no período noturno. Se alguma medida cautelar for violada, a prisão pode ser decretada novamente.

A defesa justificou que o influenciador tem consulta médica marcada no dia 12 de março e que só deve voltar após às 18h. O atendimento é com um cirurgião plástico em uma clínica especializada na capital mineira.

O Estadão entrou em contato com o advogado Tarcísio Maciel, que representa o influenciador, para questionar se a consulta é por necessidade médica ou para procedimento estético. Ele não respondeu à reportagem.

Em um dos vídeos publicados nas redes, Pinto prometeu “invadir” e “destituir” o STF e “pendurar os ministros de cabeça pra baixo”. Ele também afirmou que iria “caçar” os ministros, o presidente Lula, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ). As publicações são anteriores ao 8 de Janeiro.

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O influenciador também era administrador de um grupo no Telegram, chamado Caçadores de ratos do STF, o que levou ao seu indiciamento por associação criminosa. A Polícia Federal tentou identificar outros participantes, mas esbarrou na política de privacidade do aplicativo de mensagens e não conseguiu levantar a lista completa dos membros.

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