A juíza da Vara Única de Piquete, Rafaela D’Assumpção Cardoso Glioche, concedeu, na terça-feira, 23, mais 90 dias para a Polícia Civil local investigar o pré-candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) por homicídio privilegiado na forma tentada. O pedido de dilação de prazo ocorreu no dia 11 de julho, como mostrou o Estadão.
O ex-coach é investigado por colocar a vida de 30 pessoas em risco durante uma escalada ao Pico dos Marins durante uma madrugada chuvosa no Vale do Paraíba. A pena vai de 6 a 20 anos de reclusão, mas é reduzida de um sexto a um terço (art. 121, parágrafo 1º, do Código Penal) por se tratar da forma privilegiada. Procurado via assessoria de imprensa, Marçal não se manifestou até o momento.
Durante a escalada no interior paulista, pessoas passaram mal diante das condições climáticas adversas. Marçal, à época, afirmou que não mandou ninguém subir a montanha e que cada um foi responsável pelos próprios atos. Marçal tentou junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) trancar o inquérito conduzido no interior, mas não conseguiu.
O local no Vale do Paraíba é conhecido pelo turismo montanhoso e conta com 2420 metros de altitude. De maneira recorrente, no entanto, a Defesa Civil alerta para condições difíceis para a aventura no local. À época, o pré-candidato afirmou em postagem no instagram - que foi apagada - que aquele “foi o pior dia de nossas vidas”.
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