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Juíza não vê maus tratos nem tortura e mantém preso homem que teve mãos e pés amarrados por PMs

Decisão afirma que abordagem foi regular e que policiais foram ameaçados

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Atualização:
Homem negro apontado como suspeito de furto foi carregado com mãos e pés amarrados Foto: Reprodução

A juíza plantonista Gabriela Marques da Silva Bertoli manteve a prisão do homem que teve mãos e pés amarrados por policiais militares na Vila Mariana, na zona Sul de São Paulo, no início da semana. Ele foi preso em flagrante pelo furto de duas caixas de chocolate.

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“Não há elementos que permitam concluir ter havido tortura ou maus tratos ou ainda descumprimento dos direitos constitucionais assegurados ao preso”, escreveu a juíza.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, que não tem prazo para terminar. A decisão afirma que não houve irregularidade na abordagem da Polícia Militar e que há provas suficientes do crime.

O homem pode responder por furto qualificado, resistência, ameaça e corrupção de menores. Se for condenado, a pena pode chegar a quatro anos de prisão.

A juíza afirma que ele confessou o crime e que câmeras de segurança registraram a ação. Também argumenta que o homem ameaçou os policiais e chegou a dizer que ‘daria vários tiros’ nos agentes.

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Os policiais militares responsáveis pela abordagem foram afastados enquanto a PM analisa se a conduta foi incompatível com as diretrizes da corporação. O Ministério Público de São Paulo também investiga o caso.

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