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Caso das joias sauditas: Mauro Cid e seu pai são ouvidos pela PF antes da finalização de inquérito

Ex-ajudante de ordens da Presidência da República na gestão Jair Bolsonaro e Mauro Lorena Cid prestam depoimento mais uma vez no bojo da apuração, agora após os investigadores encontrarem mais uma joia que aliados de Bolsonaro teriam tentado vender nos Estados Unidos

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Foto do author Pepita Ortega
Atualização:
O tenente-coronel Mauro Cid. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República na gestão Jair Bolsonaro e delator, e seu pai, o general Mauro Lorena Cid, têm um encontro marcado com a Polícia Federal na tarde desta terça-feira, 17.

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Os dois devem prestar novos depoimentos na investigação sobre o caso das joias sauditas, que coloca o ex-chefe do Executivo no centro de um esquema de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão de seu cargo.

As oitivas estão marcadas para as 15h. Pai e filho serão ouvidos mais uma vez no bojo da apuração, agora após os investigadores encontrarem mais uma joia que aliados de Bolsonaro teriam tentado vender nos Estados Unidos.

O mais recente depoimento prestado pelo ex-ajudante de ordens da Presidência ocorreu em abril, quando Cid foi chamado à PF para colaborar com diligências que estavam em curso nos Estados Unidos. Foi durante essa fase do inquérito que os investigadores acharam a nova peça do inquérito.

A expectativa é a de que o inquérito seja finalizado ainda neste mês. Caso o relatório final da PF entenda pelo indiciamento do ex-presidente, este será o segundo inquérito em que Bolsonaro será enquadrado formalmente pelos investigadores.

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Quando a Polícia Federal abriu a fase ostensiva do inquérito – a Operação Lucas 12:2, em agosto do ano passado, a Polícia Federal apontou indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros dois assessores do ex-chefe do Executivo ‘atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-Presidente para posteriormente serem vendidos no exterior’.

À época, a corporação apontou que os dados analisados no bojo do inquérito indicam a possibilidade de o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência – responsável pela análise e definição do destino (acervo público ou privado) de presentes oferecidos por autoridade estrangeira ao Presidente – ‘ter sido utilizado para desviar, para o acervo privado, presentes de alto valor, mediante determinação’ de Bolsonaro.

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