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MPDFT denuncia Jair Renan Bolsonaro por lavagem de dinheiro e falsificação de documentos

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de fraudar documentos para obter empréstimo bancário

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Foto do author Tácio Lorran
Atualização:

BRASÍLIA - O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Jair Renan Bolsonaro (PL) no âmbito do processo que o investiga por lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.

De acordo com a apuração, o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria falsificado as relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para angariar um empréstimo bancário.

Jair Renan Bolsonaro teria falsificado as relações de faturamento de sua empresa para pegar um empréstimo Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

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O instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho também foi denunciado pelo MPDFT. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

À reportagem, o advogado Admar Gonzaga, que defender Jair Renan, afirmou que “vazamentos indevidos têm causado o chamado strepitus fori (constrangimento decorrente de uma ação penal), muito prejudicial à defesa, ao devido processo, à presunção de inocência e, assim, à imagem de quem tem o direito de se defender”.

“A sociedade perde o status de legalidade e humanidade com essa situação. Precisamos evoluir”, acrescentou o defensor. Procurado, Maciel disse que seu advogado já está ciente da denúncia e que não irá se manifestar à imprensa.

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Inicialmente, a RB Eventos conseguiu um empréstimo de R$ 157 mil com os documentos supostamente falsos. Depois, em 2023, obteve novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil.

Em dezembro do ano passado, o banco Santander entrou com uma ação de cobrança na Justiça do Distrito Federal contra Jair Renan, Maciel Carvalho e a RB Eventos e Mídia no valor de R$ 360 mil, referente a esses empréstimos que não foram quitados.

Em agosto do ano passado, Jair Renan chegou a ser alvo de um mandado de busca e apreensão no âmbito desse mesmo processo. Na ocasião, os investigadores cumpriram ações em dois endereços do filho do ex-presidente: um apartamento em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e outro no Sudoeste, em Brasília.

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