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Novo chefe da PF em São Paulo prega IA contra ‘raízes coloniais’ do crime; ‘tempos desafiadores’

Delegado Rodrigo Luís Sanfurgo de Carvalho, de 49 anos, assumiu o comando da corporação nesta sexta, 12, e defendeu ‘medidas arrojadas’, inclusive com emprego da Inteligência Artificial, contra a expansão de facções e dos crimes em ‘redes de ódio’; ‘Não há soluções fáceis’

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Atualização:
“Não há soluções fáceis, muito menos rápidas ou milagrosas", afirmou delegado da Polícia Federal (PF) Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho sobre combate ao crime. Foto: Jefferson Messias/Justiça Federal

O delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho tomou posse nesta sexta, 12, como superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo e pregou o uso de “ferramentas modernas” e da Inteligência Artificial, além de “medidas corajosas e arrojadas” para combater a criminalidade e suas “raízes profundas, que remontam ao período colonial”. “Não há soluções fáceis, muito menos rápidas ou milagrosas neste contexto”, anotou.

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Aos 49 anos de idade, Sanfurgo ingressou na Polícia Federal em 2007. É um policial especializado em investigações sobre crimes financeiros. Poucos na instituição têm essa formação e experiência. Ele elencou “situações complexas” que o País tem enfrentado - tráfico de drogas, crimes contra as instituições públicas, expansão de facções criminosas e crimes realizados por meio de “redes de ódio” - e colocou a criminalidade, no geral, como um dos principais problemas do Brasil.

‘Apesar dos visíveis avanços na organização das nossas forças de segurança, atravessamos tempos desafiadores”, alertou. “A criminalidade persiste como um desafio a ser bravamente enfrentada.”

O novo chefe da PF em São Paulo fez um aceno ao ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, que foi à sua posse. Sanfurgo destacou a importância da integração das forças policiais no empoderamento do Sistema Único de Segurança Pública - o ministro já defendeu verba própria para a efetiva instalação do ‘SUS da Segurança Pública’ e a promoção de ações de combate à criminalidade.

“Unindo esforços e compartilhando informações, seguiremos enfrentando as ameaças de forma coordenada”, projeta Sanfurgo.

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Como mostrou o Estadão, a prioridade do novo superintendente será a descapitalização do crime organizado, com o confisco de bens e bloqueio de contas. Ele também deu ênfase ao trabalho da PF nas fronteiras e no controle de armas e da segurança privada.

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