Idade, raça, religião, tempo de profissão, área de atuação, renda familiar, uso de tecnologia, saúde, violação de prerrogativas e nível de satisfação com a carreira. Esses são alguns pontos de interesse da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no primeiro estudo demográfico para traçar um perfil da classe.
O questionário com 42 perguntas começa a ser aplicado virtualmente na próxima segunda-feira, 28, por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV).
“É uma pesquisa pioneira, para que possamos conhecer as particularidades de nossa classe. Com os dados, iremos desenvolver ações ainda mais dirigidas e efetivas para o desenvolvimento da advocacia, em todos os cantos do País”, afirma o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.
O Brasil tem 1,3 milhão de advogados, que vivem realidades radicalmente diferentes.
O estudo é coordenado pelo vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, e por uma comissão formada por quatro seccionais – Alagoas, Bahia, Goiás e Pernambuco.
“É por meio dessa pesquisa que poderemos impulsionar mudanças significativas. Defesa dos honorários, defesa de prerrogativas, interiorização da advocacia, garantia de acesso à Justiça e melhoria da Ordem”, defende o vice-presidente da OAB.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.