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Polícia prende 13 do 'Sindicato do Crime' por ataques a tiros e fogo no Rio Grande do Norte

Operação Sentinela, força-tarefa formada por várias corporações policiais, fez detenções em Natal e mais nove cidades em ofensiva contra facção acusada de promover onda de atentados nos últimos dias

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Por Redação

Uma força-tarefa formada por diversos órgãos de segurança no Rio Grande do Norte abriu na manhã desta quarta-feira, 22, a Operação Sentinela e prendeu 13 supostos integrantes do Sindicato do Crime do RN (SDC), facção que promove ataques no Estado desde a semana passada. Dois homens foram presos em flagrante durante a ofensiva e outros cinco alvos da investigação estão foragidos.

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De acordo com a Promotoria potiguar, as investigações que culminaram na Sentilena apontam que os presos nesta quarta são 'lideranças da organização criminosa em liberdade que exercem ou exerceram funções relevantes para a facção'.

Agentes ainda vasculharam 26 endereços no Rio Grande do Norte. As diligências foram executadas nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau.

Veículos foram atacados em diferentes pontos do RN durante a última semana. Governo reforçou policiamento Foto: ADRIANO ABREU / TRIBUNA DO NORTE

Durante as ações da Sentinela, foram apreendidas armas, drogas, celulares, documentos e dinheiro vivo. O Ministério Público do RN não informou os valores confiscados.

De acordo com a Promotoria, dentre os 13 capturados na Sentinela há uma mulher considerada 'cunhada' - esposa de faccionado. Os detidos já foram encaminhados ao sistema prisional potiguar.

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Ainda de acordo com o órgão, a maioria dos investigados presos na operação já foi condenada por organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e homicídios. Alguns deles cumpriam pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleiras eletrônicas - sendo constadadas violações do sistema de monitoramento 'coincidentemente antes e durante' os ataques registrados no RN.

"Para os investigadores, não existem dúvidas sobre o poder de mobilização das centenas de membros da organização criminosa. A sensação de terror sentido e presenciado pelos potiguares nos últimos dias, decorrente dos ataques criminosos perpetrados contra instituições públicas e privadas e contra agentes de segurança pública, retrata bem tal panorama", informou o MP em nota.

A força-tarefa responsável pela Sentinela é integrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar (PM), a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap) e a Força Nacional (FN).

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