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Operadores do PCC Tuta e Dezinho levavam vida de luxo e movimentavam mais de R$ 100 milhões por ano
Marcos Roberto de Almeida, o ‘Tuta’, e Odair Lopes Mazzi, o ‘Dezinho’, são apontados pelo Ministério Público de São Paulo como lideranças dos núcleos de lavagem da facção
Dois operadores financeiros do Primeiro Comando da Capital (PCC) entraram na mira do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) com movimentações de mais de R$ 100 milhões por ano. Eles são apontados como líderes dos principais núcleos de lavagem de dinheiro da facção.
Os dois levavam uma vida de nababesca. A rotina era de viagens internacionais em aviões privados, carros de luxo, mansões e roupas e assessórios de grife.
Os investigadores apreenderam planilhas detalhadas sobre a contabilidade da facção. A movimentação global da organização criminosa ultrapassaria R$ 1 bilhão por ano, segundo o MP.
A investigação mira o alto escalão da facção. O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vem tentando sufocar as finanças da organização. A estratégia é tentar descapitalizar o grupo por meio da apreensão de bens, do bloqueio de contas bancárias e do cerco aos ‘laranjas’ e empresas de fachada usadas para lavar o dinheiro do tráfico.
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“O interesse das investigações é por contas bancárias, cartões e escriturações da imóveis”, afirmou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, em entrevista coletiva mais cedo.
A segunda fase da Operação Sharks também envolveu o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão em São Paulo, na Baixada Santista e na Bahia. Os policiais apreenderam armas e munições, 35 relógios, celulares, computadores, documentos e dinheiro (R$ 65.629, além de 2 mil euros, 4 mil dólares e 9 mil pesos argentinos).
Operação Sharks
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Policiais da Rota, tropa de elite da PM de São Paulo, deram apoio ao cumprimento dos mandados de busca e prisão na segunda fase da Operação Sharks
Policiais da Rota, tropa de elite da PM de São Paulo, deram apoio ao cumprimento dos mandados de busca e prisão na segunda fase da Operação Sharks Foto: Divulgação/MP-SP
Marcos Roberto de Almeida, o ‘Tuta’
Marcos Roberto de Almeida, o ‘Tuta’, foi alvo de mandado de prisão na segunda fase da Operação Sharks; ele está foragido Foto: Divulgação/MP-SP
Marcos Roberto de Almeida, o ‘Tuta’
Tuta é apontado como um dos principais operadores financeiros do PCC Foto: Divulgação/MP-SP
Tuta PCC
Tuta em viagem em avião privado Foto: Divulgação/MP-SP
Odair Lopes Mazzi, o ‘Dezinho’
Odair Lopes Mazzi, o ‘Dezinho’, foi preso em julho de 2023 em condomínio de luxo em Pernambuco Foto: Divulgação/MP-SP
Dezinho PCC
Dezinho estava foragido desde 2020 Foto: Divulgação/MP-SP
Dezinho
Rotina de Dezinho envolvia viagens internacionais e hospedagens em hotéis de luxo Foto: Divulgação/MP-SP
Casamento
Fotografias apreendidas pelo Ministério Público Estadual mostram a festa de casamento de Dezinho Foto: Divulgação/MP-SP
Dezinho PCC
Dezinho em fotos com trajes tradicionais árabes; investigadores suspeitam que tenha sido sua viagem de lua de mel Foto: Divulgação/MP-SP
Vida de luxo
Investigadores afirmam que Dezinho levava vida de luxo Foto: Divulgação/MP-SP
Dezinho PCC
Dezinho é acusado de lavar milhões do PCC Foto: Divulgação/MP-SP
Tênis Louis Vuitton apreendido na segunda fase da Operação Sharks
Tênis Louis Vuitton apreendido na segunda fase da Operação Sharks Foto: Divulgação/MP-SP
Relógios de luxo também foram levados pelos policiais na segunda fase da Operação Sharks
Relógios de luxo também foram levados pelos policiais na segunda fase da Operação Sharks Foto: Divulgação/MP-SP