PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

PCC investiu R$ 3,4 milhões em mega-assalto a carro-forte e ficou no prejuízo, diz MP

Ataque a blindado de valores, em abril de 2023, na cidade de Confresa, a 1.180 quilômetros de Cuiabá, rendeu ‘apenas’ R$ 1 milhão à facção que planejava faturar muito mais e ainda teve 18 de seus quadros eliminados pelas forças da Polícia

Foto do author Marcelo Godoy
Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Rayssa Motta
Homens fortemente armados com fuzis participaram de assalto. Foto: Reprodução/Redes sociais

A investigação sobre o mega-assalto mal sucedido a um carro-forte da transportadora de valores Brinks em Confresa (MT), cidade com cerca de 35 mil habitantes localizada a 1.049 quilômetros da capital Cuiabá, em abril de 2023, apontou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) terminou no prejuízo.

PUBLICIDADE

Os investigadores estimam que a facção tenha investido R$ 3,4 milhões na operação. Os criminosos conseguiram cerca de R$ 1 milhão no assalto.

O Ministério Público de São Paulo chama a atenção para o “insucesso da ação criminosa” na denúncia oferecida à Justiça contra 18 membros da facção envolvidos no crime.

Força-tarefa de policiais de cinco Estados em caçada a integrantes de quadrilha que levou terror à Confresa. Foto: Divulgação/Polícia Militar

O assalto teria sido arquitetado por Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Mickey ou Magrelo, que foi morto em um confronto com a Polícia Militar cerca de um mês após o crime.

Publicidade

Ronildo teria sido o responsável por arregimentar comparsas de São Paulo para participar da operação, segundo a investigação. Também teria movimentado o dinheiro necessário para a execução do plano.

Outros 17 envolvidos foram mortos e cinco terminaram presos na Operação Canguçu, montada por uma força-tarefa de policiais militares de diferentes Estados para rastrear os criminosos envolvidos na ação em Confresa.

Os bandidos chegaram em Confresa em carros blindados no dia 9 de abril de 2023. Vinham de uma fazenda no Pará. As investigações concluíram que o crime foi planejado por mais de um ano. Logo que entraram na cidade, atacaram o quartel da Polícia Militar. Como mostrou o Estadão na época, alertas feitos por comunidades indígenas da região à PM foram decisivos para que as autoridades chegassem aos criminosos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.