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PF prendeu dois em flagrante e confiscou 29 armas e 7 mil munições na megaoperação contra atos antidemocráticos; veja arsenal

Imagens feitas pelos investigadores mostram armamento apreendido durante diligências em Fraiburgo e São Miguel do Oeste, em Santa Catarina

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Foto do author Pepita Ortega

Durante a maior operação já realizada para sufocar atos antidemocráticos e neutralizar a ação de radicais, a Polícia Federal prendeu dois suspeitos em flagrante, um deles por posse ilegal de arma. A grande ofensiva confiscou um arsenal de 29 armas de fogo e mais de sete mil munições, inclusive de grosso calibre.

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As informações constam de balanço realizado com dados contabilizados até às 11h59 desta sexta. Os investigadores também confiscaram 40 celulares, três HDs, quatro notebooks e nove passaportes durante a ofensiva contra supostos organizadores e financiadores de bloqueios de rodovias e atos antidemocráticos em frente a quartéis registrados após a derrota do presidente Jair Bolsonaro nas urnas.

Imagens feitas pelos investigadores mostram arsenal apreendido durante diligências em Fraiburgo e São Miguel do Oeste (SC). Como mostrou o Estadão, entre os armamentos confiscados pelos policiais, há uma submetralhadora, um fuzil, além de rifles com lunetas. Veja a seguir os registros:

Armas apreendidas em São Miguel do Oeste durante megaoperação nesta quinta-feira, 15, contra investigados por atos antidemocráticos. Foto: Polícia Federal/Reprodução
Armas apreendidas durante megaoperação nesta quinta-feira, 15, contra investigados por atos antidemocráticos. Foto: Polícia Federal/Reprodução
Armas apreendidas durante megaoperação nesta quinta-feira, 15, contra investigados por atos antidemocráticos. Foto: Polícia Federal/Reprodução

As armas foram apreendidas durante o cumprimento dos 80 mandados de busca expedidos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Segundo nota divulgada pelo gabinete do magistrado, a ofensiva mirou 'grupos propagaram o descumprimento e o desrespeito' ao resultado das eleições, 'além de atuar pelo rompimento do Estado Democrático de Direito e instalação de regime de exceção, com a implantação de uma ditadura'.

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A apuração mira: líderes, organizadores, financiadores, fornecedores de apoio logístico e estrutural ao bloqueio de rodovias; proprietários e condutores de caminhões que participaram de atos antidemocráticos e foram autuados; donos de veículos usados para prestar apoio, auxílio logístico ou estrutural às manifestações, como transporte de pneus a serem queimados, estrutura para barracas, transporte de banheiros químicos.

As medidas cumpridas ostensivamente nesta quinta-feira, 15, são resultado de informações colhidas por uma ampla rede de investigação - relatórios de inteligência enviados pelo Ministério Público, pela Polícia Civil, pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal dos Estados.

Segundo o Supremo, os documentos remetidos à Corte máxima 'identificaram patrocinadores de manifestações, de financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios'.

As 80 ordens de busca e apreensão cumpridas no bojo da investigação sobre suposto crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito foram expedidas em um procedimento ligado ao inquérito 4879, que apura atos ilegais e antidemocráticos relacionados ao 7 de Setembro.

Relatório de Inteligência da Polícia Civil de Santa Catarina havia indicado possíveis lideranças dos atos antidemocráticos em São Miguel do Oeste e em Fraiburgo. No caso desta última, os policiais citaram supostos responsáveis por bloqueio na rodovia SC-355.

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