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PF indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Boulos na eleição

Coach que concorreu à Prefeitura de São Paulo e nem foi para o segundo turno atribuiu à sua equipe a divulgação do documento, mas foi enquadrado com base no artigo 304 do Código Penal, que prevê o crime de uso de documento falso; influenciador critica indiciamento em tempo ‘recorde’ e diz que sua inocência será comprovada

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Atualização:
Pablo Marçal, que foi candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, votou descalço a alguns minutos de encerrar o prazo para o fechamento da seção eleitoral em escola no bairro de Moema Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A Polícia Federal de São Paulo indiciou nesta sexta-feira, 8, o coach Pablo Marçal (PRTB) - que saiu derrotado da disputa pela prefeitura de São Paulo - no caso do laudo falso divulgado por ele contra o deputado Guilherme Boulos (PSOL), às vésperas do primeiro turno. A corporação imputa a Marçal suposto crime de uso de documento falso.

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Em nota, o influenciador criticou o indiciamento em tempo ‘recorde’ e disse que sua inocência será comprovada.

O indiciamento ocorreu após Marçal prestar depoimento na sede da Superintendência Regional da PF em São Paulo. Ele atribui a postagem do laudo falso a sua equipe. O documento, assinado por um médico que á havia morrido, narrava suposta internação de Boulos por uso de cocaína.

Tanto a Polícia Civil de São Paulo como a Polícia Federal concluíram que o laudo divulgado por Marçal é falso. A filha do médico que assina o documento chegou a entrar com ações na Justiça pedindo que a candidatura de Marçal fosse derrubada e que o coach pague uma indenização de R$ 150 mil.

COM A PALAVRA, PABLO MARÇAL

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“É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápido. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa. O fato aconteceu no dia 4 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias, um verdadeiro recorde. Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo!”

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