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PF informa Moraes sobre ‘omissões e contradições’ de Cid e abre brecha para derrubada de delação

Corporação relata ao ministro do STF descumprimento de cláusulas do acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; delator foi ouvido na tarde desta terça, 19, em meio a rescaldo de operação sobre plano de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes

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Foto do author Pepita Ortega

A Polícia Federal informou nesta terça-feira, 19, ao Supremo Tribunal Federal que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, descumpriu as cláusulas de seu acordo de delação premiada, abrindo brecha para uma eventual rescisão do pacto fechado no inquérito das milícias digitais.

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A indicação foi feita após a corporação tomar o depoimento do delator nesta tarde, em meio à Operação Contragolpe que prendeu quartro militares e um agente da PF por envolvimento com um plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O Estadão apurou que o depoimento que Cid prestou na PF nesta terça foi encaminhado à Corte máxima com a anotação da corporação sobre “omissões e contradições” em alguns pontos da oitiva. O documento está no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que foram abastecidos pela delação de Cid. O ministro vai ouvir o procurador-geral da República Pualo Gonet antes de decidir sobre o futuro da delação - incluindo sua eventual rescisão.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro ( PL) deixa a Polícia Federal após prestar depoimento. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
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