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PF abre inquérito para investigar origem de R$ 500 mil apreendidos com marido de deputada

Polícia Federal suspeita de compra de votos; Renildo Lima é casado com Helena da Asatur (MDB-RR); nas redes ela rebateu a versão: ‘Acreditar que movimentar o próprio dinheiro é sinônimo de compra de votos é pura ignorância’

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Foto do author Rayssa Motta
Foto do author Fausto Macedo
Dinheiro apreendido em operação da PF que prendeu Renildo Lima, marido da deputada Helena da Asatur (MDB-RR). Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a origem dos R$ 500 mil apreendidos com o empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR). Ele tentou esconder parte do dinheiro na cueca.

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Renildo foi preso em flagrante nesta segunda-feira, 9, em Boavista, por suspeita de compra de votos e associação criminosa armada.

O portal Política Macuxi divulgou a informação em primeira mão e publicou uma foto do momento da prisão do empresário com o dinheiro na cueca. O restante do dinheiro foi encontrado nos porta-malas de dois carros.

O Estadão procurou a deputada e aguarda resposta. Nas redes sociais, ela negou que o dinheiro tivesse como destinação a compra de votos: “Acreditar que movimentar o próprio dinheiro é sinônimo de compra de votos é pura ignorância. Agora, devemos fechar as empresas em período eleitoral? Só o que faltava.”

Também foram presos pela PF uma advogada, dois policiais militares que faziam a segurança pessoal do empresário e outras duas pessoas.

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Em nota, a Polícia Militar de Roraima informou que a corregedoria da corporação acompanha o caso e que “não serão toleradas condutas que comprometam a confiança e o respeito da população na instituição”.

“Cabe ressaltar que os policiais militares estavam em horário de folga, o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais”, diz o comunicado.

A abordagem da PF aconteceu após uma denúncia anônima. Segundo a Polícia Federal, além do dinheiro em espécie, foram apreendidos materiais de campanha e documentos que confirmariam a compra de votos.

Renildo é dono da Asatur, empresa de ônibus intermunicipal, e da Voare, de táxi aéreo.

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