*Atualizado às 20h de segunda-feira, 13, para inclusão de imagens da operação
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A Polícia Federal (PF) começou nesta sexta-feira, 10, a operação para retirar garimpeiros de comunidades Yanomami em Roraima.
A primeira etapa da chamada Operação Libertação tem dois objetivos: reunir provas sobre a ação dos invasores e destruir a infraestrutura usada pelos garimpeiros, inclusive maquinário.
"Os trabalhos visam à interrupção da logística do crime", afirma a PF em comunicado.
Foi montada uma força-tarefa com representantes da Polícia Federal, Ibama, Funai, Força Nacional e Ministério da Defesa para retirar os invasores. Ainda não se sabe quanto tempo o trabalho vai levar.
O planejamento integrado da operação está sendo feito no Centro de Comando e Controle da Superintendência Regional da PF em Roraima.
Uma das preocupações das autoridades é não dificultar a saída dos garimpeiros das terras Yanomami. Os responsáveis pela operação também estão atentos em evitar que o trabalho gere uma nova crise humanitária se essas pessoas ficarem sem meios mínimos para subsistência.
Além do trabalho operacional, a PF também investiga se os Yanomami foram vítimas de genocídio, omissão de socorro e crimes ambientais no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A crise vivida por essas comunidades é tema de uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2020. Os ministros chegaram a ordenar a expulsão de garimpeiros e madeireiros ilegais, inclusive com uso da força, o que não foi cumprido. Também determinaram que todas as medidas necessárias para proteger a vida e a saúde da população Yanomami fossem tomadas. O STF disse ter encontrado indícios de que o governo Bolsonaro descumpriu decisões e prestou informações falsas sobre situação dos indígenas.
Veja imagens da operação:
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