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PF no Rio prende dois em operação que mira líderes e organizadores de bloqueios, manifestações em frente a QGs do Exército e atos golpistas

Operação Ulysses ainda busca um terceiro investigado sob suspeita de articular atos antidemocráticos em Campos dos Goytacazes por ordem da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro; subtentente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior é um dos detidos; na noite desta segunda, uma mulher de 48 anos se entregou à PF

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Por Redação
Atualização:

A Polícia Federal no Rio prendeu nesta segunda-feira, 16, dois investigados apontados como organizadores, líderes e financiadores de atos registrados após as eleições, com bloqueios em rodovias e manifestações em frente aos quarteis do Exército de Campos dos Goytacazes, e dos atos golpistas do dia 8 - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes. Um dos alvos é o subtenente do Corpo dos Bombeiros do Rio Roberto Henrique de Souza Júnior. Outra investigada, uma mulher de 48 anos, se entregou, na noite de ontem, à Delegacia da PF em Campos dos Goytacazes. A Polícia Federal ainda tenta localizar um outro alvos.

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Roberto Henrique de Souza Júnior será conduzido ao Grupamento Especial Prisional da (GEP) do Corpo dos Bombeiros, em São Cristóvão. A corporação informou ainda que vai instaurar um inquérito policial militar para apurar a participação do bombeiro ' em ataques contra o patrimônio público e em associações criminosas visando à incitação contra os poderes institucionais estabelecidos, o que é inadmissível'.

A ofensiva foi batizada Ulysses e ainda vasculha cinco endereços de investigados. As ordens foram expedidas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e a expectativa dos investigadores é a de que as provas coletadas nesta segunda, 16, viabilizem a identificação de outros envolvidos nos atos criminosos.

Segundo a PF, ao longo das apurações, foram coletados ‘elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança’ dos bloqueios de rodovias em Campos dos Goytacazes, dos atos antidemocráticos em frente ao QG do Exército na cidade e da ofensiva violenta que deixou um rastro de destruição na Praça dos Três Poderes.

Operação Ulysses. Foto: Polícia Federal
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