PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Polícia do DF mira golpistas que clonaram WhatsApp de deputados e senadores para conto da ‘doação’

Agentes vasculham nesta terça, 27, oito endereços no Piauí e no Maranhão em operação contra integrantes de grupo que se passava por 15 parlamentares e dois prefeitos para ludibriar vítimas da fraude

PUBLICIDADE

Foto do author Pepita Ortega
Operação Alto Escalão 2 Foto: Polícia Federa

A Polícia Civil do Distrito Federal abriu na manhã desta terça, 27, a Operação Alto Escalão 2 na mira de uma quadrilha cujos integrantes se faziam passar por deputados e senadores, ‘clonando’ o WhatsApp de parlamentares para aplicar golpes.

Entre os nomes usados pelos suspeitos para realizar as fraudes estão:

  • Senador Humberto Costa (PT-PE)
  • Senador Paulo Paim (PT-RS)
  • Senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA)
  • Senador Carlos Viana (Podemos-MG)
  • Senador Márcio Bittar (União-MA)
  • Senadora Soraya Thronicke (União-MS)
  • Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS)
  • Senador Espiridião Amim (PP-SC)
  • Senadora Teresa Leitão (PT-PE)
  • Senador Marcelo Castro (MDB-PI)
  • Senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
  • Deputada Natália Bonavides (PT-RN)
  • Deputado Diego Andrade (PSD-MG)
  • Deputado Rogério Correa (PT-MG)
  • Deputado André Janones (Avante-MG)
  • Prefeito Amazan Silva, de Jardim do Seridó (RN)
  • Prefeito de Vitória do Santo Antão

Agentes vasculham oito endereços nas cidades de Timor (Maranhão) e Teresina (Piauí), para identificar os supostos integrantes da quadrilha.

Parte dos políticos que tiveram fotos usadas por golpistas para aplicação de golpes Foto: Polícia Civil/Reprodução

PUBLICIDADE

Segundo os investigadores, o grupo usava fotos e nomes dos deputados e senadores para entrar em contato com as vítimas informando haver uma ‘doação’ disponível.

Publicidade

Em seguida, os falsos parlamentares pediam que as vítimas fizessem um depósito em dinheiro para o motorista do caminhão que entregaria as ‘doações’.

Os principais investigados são um homem de 26 anos e quatro mulheres de 22 anos, 25, 41 e 43. Eles são apontados como os responsáveis por fazer contato com as vítimas e se passar pelos políticos.

A Polícia Civil do DF atribui a eles associação criminosa, falsa identidade e estelionato - crimes cujas penas, somadas, podem chegar a nove anos de prisão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.