A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) pediu que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e seu vice, Felício Ramuth (PSD), sejam multados por uso indevido de bens e serviços públicos durante a campanha.
A ação cita a participação do agente da Polícia Federal (PF) Danilo César Campetti no ato de campanha interrompido por um tiroteio em Paraisópolis. Ele foi eleito suplente de deputado estadual em São Paulo pelo Republicanos.
"Há prova incontroversa de que o servidor público Danilo César Campetti acompanhou o representado Tarcísio Gomes de Freitas em ato de campanha. As circunstâncias mostram ainda o emprego indevido de seus instrumentos de trabalho - pertencentes à Polícia Federal - em benefício do candidato", afirma o Ministério Público Eleitoral.
A legislação eleitoral proíbe o uso de órgãos, serviços e recursos da administração pública em benefício de candidatos. O objetivo é evitar um desequilíbrio da disputa eleitoral.
O caso ainda será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
COM A PALAVRA, A ASSESSORIA JURÍDICA DA CAMPANHA
"O policial federal Danilo Campetti estava de folga no dia referido. Campetti inclusive já respondeu a processo similar estabelecido pela Corregedoria da Polícia Federal, tendo sido a ação arquivada após apresentação da sua escala de trabalho. Os questionamentos colocados na ação serão respondidos dentro do prazo previsto em lei."
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.