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STF faz maioria para abrir ação contra radicais que destruíram relógio no Planalto e tentaram roubar toga de ministro

Ministros também receberam denúncia contra outros acusados por atos violentos de 8 de janeiro

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Foto do author Pepita Ortega
Antônio Cláudio Alves Ferreira foi flagrado por câmeras de segurança do Planalto. Foto: Reproduçã/redes sociais

O Supremo Tribunal Federal já tem maioria para colocar no banco dos réus um quarteto que invadiu e depredou a sede da Corte máxima - entre eles um homem que tentou roubar a toga de um dos ministros. O colegiado também decidiu abrir ação contra um policial legislativo por suposta 'omissão' ante a intentona golpista do 8 de janeiro.

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Também foram colocados no banco dos réus outros expoentes da ofensiva golpista: Antônio Cláudio Alves Ferreira, que foi flagrado destruindo relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto; e Marcelo Fernandes Lima, acusado de roubar réplica da Constituição do STF.

As denúncias são analisadas em julgamento virtual que tem previsão para terminar nesta segunda-feira, 16. O STF avalia a oitava leva de acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, com imputações feitas a 45 investigados.

Caso a Corte decida receber todas as peças, o número de ações abertas na esteira dos atos de 8 de janeiro irá a 1.290.

Ao passo em que continua a analisar as acusações oferecidas pela PGR, o Supremo já começa a instruir as ações já instauradas.

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Nesta segunda, 26, quatro magistrados que atuam como auxiliares no gabinete do ministro Alexandre de Moraes começaram a ouvir testemunhas de acusação e de defesa em 232 processos abertos pelos atos de 8 de janeiro. Tais ações, segundo o STF, são referentes a investigados acusados de crimes mais graves e que ainda estão presos.

Após o Supremo ouvir as testemunhas, os réus serão interrogados. A expectativa é a de que as oitivas sejam finalizadas no dia 31 de julho.

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