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Thiago Brennand vira réu por calúnia, injúria e difamação de advogada das mulheres que o denunciaram

Já condenado a 10 anos e meio de prisão por estupro de americana em Porto Feliz, interior de São Paulo, empresário agora vai responder a mais um processo criminal por ofensas à ex-promotora do MP Paulista Gabriela Manssur nas redes sociais

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Foto do author Rayssa Motta
Thiago Brennand vai responder por injúria, calúnia e difamação. Foto: Facebook/Reprodução/Thiago Brennan

O empresário Thiago Brennand virou réu em mais uma ação penal, agora contra a advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur. Ela representa as primeiras mulheres que denunciaram o empresário.

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Brennand vai responder por calúnia, injúria e difamação por ter publicado vídeos nas redes sociais com ataques à advogada em outubro do ano passado. Ela foi chamada de ‘bandida’, ‘maloqueira’ e ‘canalha’. O empresário foi citado no dia 2 de outubro no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, onde está preso preventivamente.

A queixa-crime foi recebida pelo juiz Israel Salu, da 2.ª Vara de Porto Feliz, em São Paulo, que abriu prazo para a defesa e o Ministério Público se manifestarem. A advogada já informou que não tem interesse em fazer acordo. Ela pede uma indenização de R$ 400 mil.

A ex-promotora e advogada Gabriela Manssur pede indenização de R$ 400 mil do empresário. Foto: Projeto Justiceiras

É o segundo revés do empresário neste mês. Ele foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado, por estupro. Brennand responde a uma série de processos por abuso sexual, ameaça, lesão corporal, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado.

As denúncias vieram a público depois que ele agrediu a modelo Helena Gomes em uma academia na zona sul de São Paulo. Outros relatos surgiram em série após o episódio. O empresário chegou a passar quase um mês foragido nos Emirados Árabes, com o nome da lista de difusão vermelha da Interpol, antes de ser preso.

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COM A PALAVRA, A DEFESA

A reportagem busca contato com a defesa do empresário. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

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