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TRF-4 manda soltar Alberto Youssef, mas juiz da Lava Jato decreta nova ordem de prisão contra doleiro delator

Defesa obteve liminar no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e derrubou mandado de prisão expedido na segunda-feira, 20, mas Eduardo Appio, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, expediu nesta terça, 21, nova ordem de prisão preventiva, em outro processo

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O desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), em Porto Alegre, atendeu nesta terça-feira, 21, a um recurso da defesa e mandou soltar o doleiro Alberto Youssef, preso na segunda, 20, sob acusação de não quitar dívidas com o Fisco. A decisão do TRF4, no entanto, pode não livrar da prisão o delator da Operação Lava Jato. Ainda nesta terça, 21, o juiz Eduardo Appio, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, expediu novo mandado contra o doleiro, após receber novos documentos no âmbito de outro processo.

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A decisão liminar de Marcelo Malucelli foi dada no início da tarde desta terça e afirma que a primeira ordem de prisão preventiva foi 'ilegal' porque o TRF4 já havia autorizado o uso de tornozeleira eletrônica pelo delator.

"Estabeleceu a 8ª Turma desta Corte as medidas que entendeu pertinentes, e que subsistem, registro, sem qualquer objeção por parte do Ministério Público Federal", escreveu.

Doleiro Alberto Youssef, que, segundo a Lava Jato, 'modernizou' métodos de lavar dinheiro. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A prisão preventiva havia sido decretada de ofício pelo juiz Eduardo Appio no âmbito de uma representação fiscal para fins penais apresentada pela Receita Federal.

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"O acusado não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e que suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros", justificou o juiz.

A nova ordem de prisão contra Youssef cita 'elementos de convicção devidamente fornecidos pela Polícia Federal na manhã de hoje' e vale até 2033. A decisão foi tomada na audiência de custódia realizada mais cedo.

Novo mandado de prisão foi expedido em audiência nesta terça. Foto: Reprodução
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