O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 10,4 milhões para renovar sua frota de veículos. A corte divulgou uma licitação para comprar 27 carros híbridos zero quilômetro.
O Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a compra. O TST afirma, no edital da licitação, que a substituição dos veículos institucionais está de acordo com a “nova mentalidade” do Poder Judiciário que “visa privilegiar iniciativas voltadas à proteção ambiental”.
“Os veículos a serem adquiridos substituirão veículos antigos da frota oficial do tribunal que, no momento, enquadram-se nos critérios de antieconomicidade adotados pela administração pública”, diz um trecho do edital agendado para 24 de outubro.
Os carros precisam estar de acordo com uma série de especificações. A lista inclui quatro portas, bancos revestidos em couro, ar condicionado, câmbio automático, sensor de estacionamento, equipamento de som, direção elétrica, modelo sedan e cor preta.
Um estudo técnico preliminar recomendou a substituição dos veículos por modelos mais eficientes e que demandem menos gastos com manutenção.
O TST conta hoje com 81 veículos oficiais, entre veículos de representação, reservados aos ministros do tribunal, veículos institucionais de uso compartilhado, que atendem juízes convocados e outros auxiliares, e veículos de serviço comum, usados para transportar documentos, servidores, autoridades recebidas na corte, entre outros.
Os Tribunais Regionais do Trabalho na Paraíba (TRT-17) e do Rio Grande do Norte (TRT-21) já haviam publicado editais semelhantes.
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