O ato que, segundo estimativas da USP reuniu cerca de 32 mil pessoas na praia de Copacabana neste domingo, 21, mostrou um Jair Bolsonaro evitando ataques pessoas ao ministro Alexandre de Moraes. O ex-presidente deixou para o pastor Silas Malafaia a função de criticar a conduta do ministro do Supremo Tribunal Federal.
A manifestação repetiu o modelo da polarização entre seguidores de Bolsonaro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ato ainda é mais um capítulo sobre críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal, corte que pode sofrer reação do Congresso.
Leia as análises de colunistas do Estadão sobre o ato no Rio de Janeiro.
Sergio Denicoli: Bolsonarismo segue apostando na polarização e lulismo agradece
Denicoli aponta que ato em Copacabana repediu o enredo da polarização entre seguidores do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex Jair Bolsonaro. Ele anota ainda que os dois lados insistem em debater se manifestação flopou ou não flopou.
Fabiano Lana: Bolsonaro age como coadjuvante em ato em Copacabana e mostra como Moraes é figura temida no País
O jornalista descreve como o ex-presidente Jair Bolsonaro transferiu os ataques a Moraes durante ato no Rio de Janeiro ao pastor Silas Malafaia, indicando que que o ministro do STF é figura temida.
Francisco Leali: Copacabana grita ‘volta Bolsonaro’ para quem ouvir? Musk, Moraes ou o TSE?
Leali sustenta que manifestação política tem impacto midiático, mas pode não ter reflexos no mundo jurídico em que Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE.
Diogo Schelp: Conheça os três estágios do enfrentamento do Congresso com o STF
Schelp lista como o Congresso pretende reagir ao protagonismo do Supremo Tribunal Federal e que o descontentamento dos parlamentares não está restrito aos aliados de Jair Bolsonaro.
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