Bolsonaro defende ‘leis duras’ a assassinos após foto de Michelle com mulher de Guilherme de Pádua

Presidente afirma que serão ‘as vítimas, não seus algozes’, que contarão com a solidariedade dele

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Foto do author Levy Teles
Atualização:

Após a divulgação de uma foto da primeira-dama Michelle Bolsonaro com a mulher do pastor Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, pelo Twitter, que defende leis mais duras “para assassinos covardes, estupradores e demais crimes violentos”, escreveu. “Enquanto viver, serão as vítimas, não seus algozes, que contarão com a minha eterna solidariedade.” A foto foi tirada durante evento numa igreja de Belo Horizonte (MG) no último domingo, 7.

O presidente pediu 'respeito' às 'pessoas que não podem se defender e que deveriam ser preservadas'. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente repetiu a fala de Juliana Lacerda Pádua e disse que ela não conhecia a primeira-dama, e que, assim como outras mulheres, fez fila para tirar foto com ela. “A própria pessoa envolvida nesse crime cruel e covarde nega ter estado presente no evento. Sua esposa, que não tem envolvimento com o crime, já se manifestou explicando que não conhece Michelle e que, assim como dezenas de mulheres, fez fila para tirar foto com a primeira-dama.”

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Em publicação no Instagram, porém, a mulher de Guilherme de Pádua disse ser fã de Michelle. “Ela nem sabia quem eu era. Ela simplesmente foi lá, gentil que é, uma pessoa extremamente simples, uma mulher de Deus, porque eu sou fã, e ela tirou essa foto comigo, como todos ali, naquela fila, naquela comemoração”, disse.

O presidente pediu “respeito” às “pessoas que não podem se defender e que deveriam ser preservadas”.

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A informação de que Michelle e Bolsonaro teriam se encontrado com Guilherme de Pádua e Juliana Lacerda foi divulgada pelo site Em Off, que publicou a foto entre as duas. O presidente estava no local, a Igreja Batista Lagoinha, mas não aparece na foto. O evento marcou a celebração do “Jubileu de Ouro” do pastor Márcio Valadão, que completou 50 anos de ministério na igreja.

Guilherme de Pádua foi condenado pelo assassinato de Daniella, filha da escritora Glória Perez, em 1992. Na época, ambos protagonizavam a novela De Corpo e Alma, escrita por Glória. O caso voltou à tona recentemente com lançamento da série Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da HBO Max. A ex-mulher de Guilherme de Pádua Paula Thomaz também foi condenada por ter participado da morte da atriz.

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