Bolsonaro diz haver ‘indícios’ de que foi feita ‘alguma maldade’ a Bruno Pereira e Dom Phillips

Presidente afirmou que considera difícil que a dupla seja encontrada com vida

PUBLICIDADE

Foto do author Giordanna Neves
Foto do author Davi Medeiros
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta segunda-feira, 13, que “indícios levam a crer que fizeram alguma maldade” ao jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, desaparecidos na Amazônia. O chefe do Executivo disse considerar improvável que a dupla ainda seja encontrada com vida.

“Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles, porque já foram encontradas vísceras humanas boiando no rio, que já estão aqui em Brasília para fazer o DNA e pelo tempo, já temos 8 dias, indo para o nono dia, de que isso tudo aconteceu, vai ser muito difícil encontrá-los com vida. Peço a Deus que isso aconteça, que encontremos com vida”, afirmou. As declarações foram feitas à rádio CBN Recife.

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram, em uma área alagada do rio Itaquaí, na Amazônia, uma mochila que continha itens iguais aos utilizados pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista Dom Phillips. Segundo indígenas, a mochila pertencia certamente a algum dos dois. O objeto foi colocado dentro de um saco branco e levado para a pela Polícia Federal para perícia. Foto: Wilton Junior/Estadão

PUBLICIDADE

Nesta segunda-feira, a Polícia Federal divulgou nota para informar que Pereira e Phillips não foram encontrados até o momento. Segundo o comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal no Amazonas, foram encontrados materiais biológicos que estão sendo periciados e pertences pessoais dos desaparecidos.

O presidente ainda criticou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o governo adotasse ‘todas as providências necessárias’ para encontrar a dupla. “É dispensável o senhor Barroso dar uma de ‘dono da verdade’. (...) Ele (Barroso) se preocupou apenas com esses. Nós nos preocupamos com todos os desaparecidos no Brasil”, afirmou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.