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Bolsonaro é alvo de protesto em evento da Caixa e defende pauta conservadora

Presidente foi recebido ao gritos de ‘Fora, Bolsonaro’ em lançamento de espaço de atendimento do banco dedicado a mulheres

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Foto do author Eduardo Laguna
Por Eduardo Laguna (Broadcast) e Matheus de Souza
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a pauta conservadora e a família nesta terça-feira, 9, durante o lançamento do “Caixa pra elas”, um espaço exclusivo da Caixa Econômica Federal de atendimento e oferecimento de produtos financeiros para mulheres. Na chegada ao evento, o presidente foi recebido com protestos. Pessoas que passavam pela casa de eventos onde a cerimônia foi realizada gritaram “Fora, Bolsonaro”.

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Por outro lado, também havia simpatizantes do presidente, entre eles uma mulher que tentou entregar ao chefe do Executivo um Tsuru, origami que representa uma ave sagrada do Japão e é símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna.

Bolsonaro foi ao evento com uma comitiva formada pelo candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, além dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações). Dois dos seus filhos, o senador Flavio e o deputado Eduardo Bolsonaro, também acompanharam a cerimônia da Caixa.

Em um discurso de pouco mais de dois minutos, Bolsonaro defendeu a pauta conservadora e voltou a criticar a oposição. “Conservadorismo, eu entendo, em primeiro lugar, como defesa da família”, disse.

Ao lado de Michelle Bolsonaro, sua esposa, o presidente criticou a atuação do Ministério dos Direitos Humanos em gestões anteriores, e o programa Humaniza Redes. Segundo o chefe do Executivo, o objetivo de seus opositores são contrários aos do seu governo, que é focado na defesa da família, do cidadão e de Deus. “As nossas escolhas decidem o nosso futuro”, afirmou.

O presidente agradeceu a participação de todos no evento, mandando um “abraço nos homem e um beijo pras mulheres”. Na sequência, ele deu um beijo na primeira-dama.

Michelle Bolsonaro e o deputado federal Pastor Marco Feliciano (Republicanos -SP) compartilharam em uma rede social uma publicação que associa religiões de matrizes afro-brasileiras, como a umbanda e o candomblé, às “trevas”. O vídeo mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um ritual, realizado no ano passado, em Salvador. “Isso pode, né? Eu falar de Deus, não”, escreveu a mulher do presidente.

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