SÃO PAULO - Um estudo elaborado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que desde terça-feira, 10, o presidente Jair Bolsonaro é o principal ator associado ao debate no Twitter sobre coronavírus, reunindo 8% dos tuítes de brasileiros.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/I462N3LIJVLHDDHNEYT4X2HRXY.jpg?quality=80&auth=ce82d929b4e666bcfe403a89c1d733eadcb73fb0b90a080168aa1a725bd9316f&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/I462N3LIJVLHDDHNEYT4X2HRXY.jpg?quality=80&auth=ce82d929b4e666bcfe403a89c1d733eadcb73fb0b90a080168aa1a725bd9316f&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/I462N3LIJVLHDDHNEYT4X2HRXY.jpg?quality=80&auth=ce82d929b4e666bcfe403a89c1d733eadcb73fb0b90a080168aa1a725bd9316f&width=1200 1322w)
A única palavra-chave de maior presença que o nome do presidente, excluindo-se o termo “coronavírus”, é “pandemia”, com 9% de associação. Nenhuma outra autoridade política brasileira ou internacional, nem mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece com volume superior a 3% de presença no debate.
A pesquisa também indica que o aumento de citações ocorreu a partir da divulgação de que o secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, testou positivo para o vírus, e sob as especulações de que o presidente Jair Bolsonaro também estaria infectado.
Segundo a FGV, o pronunciamento e o teste de Bolsonaro foram fundamentais para pautar o debate. Na terça-feira 10, as postagens priorizavam informações a partir de boletins e de prevenção e na quinta-feira, 12, o número de tuítes já havia aumento em 900%.
Há duas semanas, quando o assunto não era tratado como prioritário por autoridades brasileiras, humor e memes eram 42% do debate sobre coronavírus nas redes segundo a FGV.