Bolsonaro volta a polemizar com DiCaprio sobre meio ambiente: ‘Você de novo, Leo?’

Perfil do presidente no Twitter compartilhou post do ator e o provocou distorcendo dados sobre a Amazônia

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Por Redação
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Com uma série de publicações em inglês com erros de tradução e de dados, o perfil do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Twitter voltou a provocar o ator norte-americano Leonardo DiCaprio na noite desta quarta-feira, 27. O artista e ambientalista havia compartilhado uma ilustração sobre o avanço do desmatamento na Amazônia nos últimos anos, de autoria da rede MapBiomas. Em resposta, o perfil de Bolsonaro chamou DiCaprio de “electoral cable”, ou “cabo eleitoral”, e contestou mais uma vez os dados sobre a devastação da floresta.

“Você de novo, Leo?”, começou o texto no Twitter de Bolsonaro, em inglês, seguindo com menções a um iate usado pelo ator, aos incêndios florestais na Europa e afirmando que o Brasil seria “o país que mais preserva no mundo”.

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MapBiomas é uma iniciativa do Observatório do Clima baseado em pesquisas de especialistas, ONGs e universidades brasileiras e do exterior que monitoram a preservação do meio ambiente do País. A ilustração compartilhada por Leonardo DiCaprio no Twitter é um dos materiais divulgados pela entidade sobre o avanço da indústria extrativista na Amazônia.

Um estudo da MapBiomas, publicado em abril, aponta que, nos últimos três anos, sob o governo Bolsonaro, o desmatamento em terras indígenas na Amazônia foi multiplicado por 1,7 quando comparado com a média de 2016 a 2018. Bolsonaro acusa os ambientalistas de “desinformar”, mas não cita dados que possam desmentir os levantamentos.

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Essa não é a primeira vez que Bolsonaro DiCaprio trocam farpas pela internet. Em abril, por exemplo, Bolsonaro respondeu, de forma irônica, ao ator americano, que usou as redes sociais para pedir que seus seguidores brasileiros de 16 e 17 anos tirem o título de eleitor e destacou a importância do Brasil para o mundo por abrigar a maior parte da floresta amazônica. Já em maio, o presidente afirmou que vídeos publicados com queimadas na Amazônia eram “mentirosos”.

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