Depois de fazer um périplo pela manhã e acompanhar os votos da ex-prefeita Marta Suplicy, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do governador João Doria (PSDB), o prefeito Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição, votou acompanhado de um séquito de correligionários e lideranças tucanas em um colégio na Vila Madalena, na zona oeste da capital.
O prefeito exaltou a campanha como "limpa e propositiva". "Esse é o dia do julgamento popular. Acredito na democracia e no povo", disse Covas. Ele estava acompanhado de Doria, do ex-deputado Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), e do filho Tomás, de 15 anos.
Em uma rápida entrevista coletiva, Covas rebateu as críticas feitas pela família Bolsonaro às urnas eletrônicas. No Rio, após votar, o presidente Jair Bolsonaro defendeu, mais uma vez, a volta do voto impresso.
"O voto eletrônico elegeu FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro. Não dá para colocar em dúvida um sistema que elegeu pessoas e partidos tão diferentes. Confio na Justiça Eleitoral", disse Covas.
Questionado sobre suas pretensões eleitorais, o prefeito descartou a possibilidade de disputar o governo paulista em 2022.
"Quero ser eleito para entregar o cargo em 1° de janeiro de 2025", disse. Covas vai se recolher agora até o fim da apuração. Depois de anunciado o resultado, vai encontrar a militância tucana na sede estadual do partido, onde vai conceder uma entrevista coletiva.
Pesquisas divulgadas na véspera da eleição mostra Covas à frente do candidato Guilherme Boulos (PSOL). Segundo levantamento Ibope/Estadão/TV Globo, o tucano tem 57% dos votos válidos e Boulos, 43%. No Datafolha, o prefeito aparece com 55% e Boulos, com 45%. Nesses porcentuais não são considerados votos brancos e nulos.
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