Candidato do Novo ao governo de São Paulo defende fim da CDHU

Segundo Vinicius Poit, obras da estatal poderiam ser feitas pela iniciativa privada via licitações públicas

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Por João Scheller
Atualização:

O candidato ao governo de São Paulo, Vinicius Poit (Novo), declarou que pode encerrar as operações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), responsável pela construção de unidades habitacionais no Estado, caso seja eleito.

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“Na construção habitacional, que vai precisar entregar e nós vamos continuar, faremos comprando com licitação no mercado privado, mais barato que a estatal”, explicou durante sabatina Estadão/FAAP realizada na manhã desta terça-feira, 23.

Segundo ele, a regularização fundiária urbana de uma unidade habitacional da CDHU custaria R$ 230 mil para mais de 100 imóveis, enquanto o mesmo processo no mercado privado sairia por R$ 170 mil. “Só aí você já vê que a construtora estatal está superfaturando os conjuntos habitacionais”, acusou.

Vinicius Poit (Novo) defendeu a cobrança de mensalidade em universidades públicas do Estado e o fim da CDHU, durante sabatina Estadão/FAAP Foto: FELIPE RAU/ESTADAO

“De repente dá até para parar com essa construtora estatal, parar com o transporte estatal, parar com balsa no litoral que nunca funciona”, afirmou o candidato, enquanto justificava a possibilidade de redução de impostos no Estado. Segundo ele, há a possibilidade de se buscar verbas de diferentes áreas e ainda reduzir tributos.

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“No governo do Estado, que tem R$ 286 bilhões de orçamento e quase R$ 30 bilhões de previsão de investimento, tem margem já para começar uma redução de impostos e procurar dinheiro de outro lugar”, completou.

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