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Candidatura de Tarcísio ao Planalto em 2026 pode ser avaliada, diz presidente do Republicanos

Marcos Pereira defende candidato próprio para a sigla na próxima disputa à Presidência; afilhado político de Jair Bolsonaro, governador de São Paulo é nome mais lembrado como sucessor do ex-presidente ao governo federal

Foto do author Caio Spechoto

BRASÍLIA - O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, disse ao Estadão/Broadcast que é natural o governador de São Paulo, seu correligionário Tarcísio de Freitas, tentar reeleição ao Palácio dos Bandeirantes em 2026. De acordo com Pereira, porém, uma candidatura de Tarcísio à Presidência poderá ser avaliada pela sigla.

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Marcos Pereira falou à reportagem depois da cerimônia em que foi conduzido para mais 4 anos à frente do Republicanos. Em seu discurso, havia dito que o partido trabalharia para ter candidato a presidente na próxima eleição.

Questionado se o candidato seria o governador de São Paulo, que estava presente na cerimônia, Pereira respondeu: “Não necessariamente o Tarcísio. A gente pode construir nomes, podemos avaliar. Acho que é natural que o Tarcísio seja candidato a reeleição, isso é o mais natural. Todavia, se houve um chamamento da sociedade brasileira, com pesquisas, a gente poderá discutir”.

Marcos Pontes, Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Marcos Pereira em convenção do Republicanos, em 2022. Reprodução/Republicanos Foto: Divlugação/Republicanos

Tarcísio é visto pela direita como o favorito para disputar a eleição ao Planalto pelo campo conservador em 2026. Apesar de ter sido eleito com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo já disse não ser um “bolsonarista raiz” e tenta demonstrar perfil mais técnico que ideológico.

Com a possibilidade de Bolsonaro ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a Procuradoria Eleitoral defender suspensão dos direitos políticos do ex-presidente, o governador de São Paulo se tornou o nome mais lembrado como sucessor do bolsonarismo ao governo federal.

Uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada pela Coluna do Estadão mostra que Tarcísio é citado por 21% dos entrevistados quando questionados “Se Bolsonaro não puder se candidatar, quem ele deve apoiar?”

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também é lembrada, por 15%. Em seguida aparece o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), com 10%, e Flávio Bolsonaro, com 5%.

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