O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assinaram na segunda-feira, 29, um acordo para prevenir e combater a corrupção. A parceria partiu da própria estatal, que procurou o governo a fim de gerar informações estratégicas para prevenir, detectar e combater irregularidades.
A Petrobras esteve no foco das investigações sobre o esquema de corrupção alvo da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014 e encerrada há três anos, em 2021. Segundo a CGU, a parceria é uma oportunidade para reforçar os mecanismos de controle e gestão de risco das estatais.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IHM32FGWTRDJXEKH6FBAFAQSFI.jpg?quality=80&auth=f73dd64d509ea79adc6e48b945f4c92c1af07a28fd3388d593a19930b81b0c40&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IHM32FGWTRDJXEKH6FBAFAQSFI.jpg?quality=80&auth=f73dd64d509ea79adc6e48b945f4c92c1af07a28fd3388d593a19930b81b0c40&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IHM32FGWTRDJXEKH6FBAFAQSFI.jpg?quality=80&auth=f73dd64d509ea79adc6e48b945f4c92c1af07a28fd3388d593a19930b81b0c40&width=1200 1322w)
O acordo de cooperação técnica estabelece que a petrolífera envie informações e dados sistematicamente à CGU que, em troca, fornecerá tecnologias e análises técnicas. A ideia é que se incentive a transparência e o controle social da empresa, além de fortalecer sua gestão e preservar o patrimônio público.
Ao todo, os contratos superfaturados geraram um rombo estimado em R$ 18,6 bilhões, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). A Petrobras sofreu perdas de R$ 23,8 bilhões, com atualização inflacionária, devido ao cartel de empreiteiras investigado pela Lava Jato.