RIO - O governador do Rio Cláudio Castro (PL), e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), repudiaram neste domingo,8, os atos de vandalismo de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro contra o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em Brasília. Os dois mandatários também prometeram que serão tomadas medidas para garantir a segurança da população fluminense.
Castro afirmou em uma rede social que será enérgico contra “toda e qualquer manifestação que não respeite os patrimônios públicos e privados”, e o “direito de ir e vir dos cidadãos do Rio de Janeiro”.
”Em um ambiente democrático, as cenas que vemos em Brasília são inadmissíveis...Manifestações pacíficas fazem parte da democracia, vandalismo não!”, destacou, repudiando os ataques promovidos por bolsonaristas inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro de 2022.]
No início da noite, o governador retomou o assnto no Twiiter>
“Há pouco, designei que as Polícias Militar e Civil reforcem a segurança em prédios públicos, além de colocar mais agentes em prontidão”, disse. “Reitero meu compromisso com a ordem democrática. O RJ será firme na defesa dos princípios que devem nortear uma nação e o Estado de Direito.”
Em outra postagem, afirmou: “Determinei, desde ontem, que as forças de segurança do RJ monitorem possíveis pontos e alvos de manifestações, em especial, a refinaria de Duque de Caxias e o centro do Rio de Janeiro.”
Eduardo Paes
Por uma rede social, Paes informou que suspendeu, a partir de amanhã, 9, todas as folgas e licenças da Guarda Municipal.
“Seremos firmes contra qualquer tentaiva de terrorismo no Rio”, garantiu o prefeito
.Paes criticou as autoridades de segurança do Distrito Federal. Afirmoui que que é preciso ser “duro com os terroristas”.
“Não dá pra chamar de falha de segurança não”, referindo-se aos atos terroristas em Brasília, “é conivência e apoio de um lado e falta de capacidade de exercer a autoridade de outro”.
Para Paes qualquer passividade neste momento é crime. Ele exigiu que o rigor da lei fosse aplicado imediatamente.
“Inaceitável o que acontece em Brasília nesse momento. Isso não é manifestação, é terrorismo e atentado à democracia”, concluiu.
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