Para 84% do mercado financeiro, a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na Foz do Amazonas, seria positiva ao País. Os dados constam da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 19. No último dia 9, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse à Coluna do Estadão que decidiu agir pessoalmente para cobrar uma decisão rápida a favor da exploração de petróleo junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
No levantamento, os entrevistados do mercado financeiro disseram que, para o Brasil, a exploração de petróleo na Margem Equatorial seria positiva (84%); regular (5%); negativa (5%); e 7% não souberam responder.
Entre 12 e 17 de março, a Quaest fez 106 entrevistas virtuais junto a fundos de investimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Participaram gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão. A pesquisa, intitulada “O que pensa o mercado financeiro”, apontou que a avaliação negativa do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, saltou de 24% para 58% em três meses.

O ministro de Minas e Energia é um dos defensores no governo Lula da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Alexandre Silveira reagiu a um parecer técnico contrário do Ibama sobre o tema: “O laudo não aponta uma ilegalidade, aponta uma convicção”, afirmou, emendando que arrastar a decisão dá “uma péssima sinalização para a economia, causa estagnação de investimentos estratégicos, e frustração ao povo do Amapá”.