O hábito do presidente Lula (PT) de não usar celular tem gerado estranhamento na cúpula do Congresso. Há casos em que autoridades querem falar com o presidente sobre assuntos urgentes, mas precisam recorrer antes a intermediários.
Os principais deles são Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola, chefe de gabinete de Lula; Ricardo Stuckert, secretário nacional do audiovisual; e Valmir Moraes, que faz a segurança do presidente e o acompanha há anos.
A postura difere de hábitos adotados, por exemplo, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava ficar conectado ao Whatsapp constantemente, até de madrugada.
Lula já foi aconselhado a tentar criar um canal mais direto de diálogo ao menos com os presidentes da Câmara e do Senado. Ele também tem sido estimulado a fazer reuniões periódicas com líderes partidários.
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