PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

A tensão entre o ministro de Lula e o relator do projeto de motoristas de aplicativos

Deputado irritou Luiz Marinho, chefe da pasta do Trabalho, ao retirar do texto até a sindicalização opcional dos trabalhadores

PUBLICIDADE

Foto do author Augusto Tenório

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o relator do projeto que regulamenta o trabalho dos motoristas de aplicativos, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), não chegaram a um consenso sobre a sindicalização dos trabalhadores. Em uma surpresa que desagradou ao ministro, o parlamentar protocolou um novo relatório que não faz qualquer menção às entidades sindicais, berço político de Luiz Marinho.

PUBLICIDADE

Nos bastidores, Coutinho afirmou que o trecho sobre a sindicalização, ainda que facultativa, abria espaço para críticas ao projeto. O texto agora aguarda votação na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara.

Coutinho também estabeleceu em 30% o teto da taxa de serviço cobrado pelas plataformas, como Uber e 99, sobre o valor das corridas. Hoje, a taxa retida pelas empresas varia sem critérios claros. Como adiantou a Coluna do Estadão, ele manteve a opcionalidade contribuição previdenciária do motorista, mas reduziu a taxa para 5% sobre o salário-contribuição do trabalhador, que será de 25% do seu rendimento mensal.

GT reforma tributária - Augusto Coutinho (Republicanos-PE) Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.