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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Agro brasileiro aposta que pode vender mais soja após vitória de Trump; leia bastidores

Cálculo do agro se dá frente à política protecionista e antiglobalista do republicano eleito, que promete impor tarifas comerciais à China

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Atualização:

A vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana foi bem recebida no agronegócio brasileiro. Para além de uma comemoração por proximidade ideológica, lideranças do setor afirmam que a troca de guarda na Casa Branca poderá resultar em aumento nas exportações brasileiras de soja.

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O cálculo do agro se dá frente à política protecionista e antiglobalista do republicano eleito. Se Trump impuser tarifas comerciais à China, como tem prometido, o país asiático deve retaliar e deixar de comprar dos Estados Unidos, maiores concorrentes do Brasil na oferta de soja e milho.

Nos bastidores, a chance de restrições comerciais dos americanos ao Brasil também é minimizada pelos produtores rurais. Após dizer que a eleição de Trump seria um “nazismo com outra cara”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou nesta quarta-feira, 6, o candidato eleito.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.  Foto: AP Photo/Julia Demaree Nikhinson
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