Passada a diplomação de Lula, aliados de Jair Bolsonaro dizem ver o presidente sem saída na condução das expectativas de seus apoiadores, que seguem nas portas dos quartéis. A avaliação é que Bolsonaro perdeu o “timing” para falar aos seguidores mais radicais e corre o risco de levá-los à frustração no dia 1º de janeiro, perdendo importante base de apoiadores.
MUDO. Por este raciocínio, o presidente tinha que ter agido logo após a eleição, dizendo aos seguidores que o trabalho continuaria na oposição ao PT. Mas ele optou pelo silêncio. Agora, todos perguntam, seja pelo telefone, ao vivo ou pelo WhatsApp, mas Bolsonaro não dá sinais sobre qual será seu próximo passo.
BYE-BYE. Enquanto isso, o PP do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, contabiliza de 23 a 27 deputados da sigla interessados em aderir a Lula. Eles também desejam espaço no futuro governo.
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