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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Bastidor: Bolsonaro sobe no palanque para manter espólio político em dia de julgamento no TSE

Estratégia é tentativa de reforçar a narrativa de que “o povo está com ele” e que não será banido da política mesmo se ficar inelegível

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Enquanto o bolsonarismo vê seu principal capitão começar a naufragar nas águas turbulentas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro (PL) repete a conduta negacionista que marcou sua gestão e faz de conta que não se importa com o julgamento no TSE.

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL). Foto: Wilton Junior/Estadão - 21/06/2023

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O ex-presidente dá a última cartada e vai para perto de seu eleitorado mais ideológico no Rio Grande do Sul, antes do veredicto da Corte Eleitoral. Uma tentativa de mostrar força política e reforçar a narrativa de que “o povo está com ele”, embora tenha deixado o governo com popularidade baixíssima.

Bolsonaro sabe que seu espólio político já está sendo disputado por representantes da direita e quer mostrar que ‘o mito’ e o ‘bolsonarismo’ não morreram. Portanto, mesmo se for banido das disputas eleitorais por oito anos, não vai sair das discussões e das escolhas.

Foi ele mesmo que pediu para antecipar a viagem ao Estado para participar de atos do PL nesta quinta. Inicialmente, a agenda seria apenas na sexta, quando haverá uma série de filiações partidárias.

No Rio Grande do Sul, Bolsonaro não conseguiu eleger governador seu ex-ministro Onyx Lorenzoni. Mas teve mais de 56% dos votos na corrida presidencial.

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