Enquanto o bolsonarismo vive o seu momento mais amargo, à espera da confirmação da inelegibilidade de seu capitão, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foca numa agenda paralela, do PL Mulher. Ela tenta mostrar leveza, num negacionismo à gravidade do momento político que o marido enfrenta.
Michelle é aposta da sigla para atrair novos filiados e também para disputar as eleições de 2026, embora o cargo ainda não esteja claro. É fato que é impossível dissociá-la da imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas ela busca se descolar da pauta do julgamento do TSE e da agenda dos atos golpistas de 8 de janeiro. Não à toa, enquanto Bolsonaro foi para Porto Alegre e para o Rio, nos dias das sessões, ela ficou em Brasília.
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