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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Bastidor: MPF espera Paulo Gonet ‘nem caneta, nem gaveta’

Outro grupo na instituição, porém, entende que ele pode vir a ceder a pressões em processos de apelo popular

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As falas de Paulo Gonet durante a sabatina e sua aprovação para ser o próximo procurador-geral da República foram lidas, nos bastidores do Ministério Público Federal, como um sinal de que ele será “nem caneta, nem gaveta”. Ou seja, nem punitivista rigoroso, nem garantista ao extremo.

O subprocurador Paulo Gonet, indicado para comandar a Procuradoria Geral da República. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

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De qualquer forma, Gonet deixou seu recado ao longo da sabatina que espera um MP sem deslumbramento. Ou seja, ele rejeita voltar ao protagonismo midiático que a instituição ganhou durante os anos da Operação Lava Jato, ainda de acordo com a leitura de servidores.

Um outro grupo no MP, por sua vez, tem a leitura de que, por mais garantista que o indicado de Lula possa ser, ele não tem o perfil de comprar brigas públicas e nadar na contracorrente. Assim, pode vir a ceder a pressões em processos de apelo popular, avalia-se nos bastidores.

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